sábado, 5 de agosto de 2017

Concepções do Corpo ao longo do tempo


O corpo na antiguidade tomou dimensões importantes na construção social, cultural e histórica, pois, era totalmente valorizado para não dizer vangloriado. O próprio Sócrates acreditava que a saúde era o bem mais precioso do homem.
Já na cultura feudal (Idade Média), com o cristianismo e a escolástica teológica em alta, os servos e vassalos da época eram inculcadas a renunciar aos cuidados do corpo e aos bens terrestres, em detrimento ao aperfeiçoamento da alma. 
A partir do século XVII, com a consolidação da Modernidade, o corpo passou a ter um novo papel social e na História. Isso se deu através de um movimento ocorrido na Europa, conhecido como Renascimento, que possibilitou a mudança do modo de pensar medieval para uma nova abordagem do homem. No final do século XVII, o corpo era entendido como uma máquina cheia de engrenagens (mecanicista) baseada numa visão cartesiana. Para Moreira o fazer, o agir e o ato de se movimentar, eram ações primeiramente pensadas, esquematizadas e depois realizadas (MOREIRA, 2006).
Atualmente os corpos estão voltados para um ideal de beleza impossível ou, até mesmo, perigoso para a própria saúde. E também está virando um produto conectado ao sistema capitalista por meio de propagandas através das grandes mídias sejam elas sociais ou não. 

Por: Wander Venerio C. de Freitas

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